A Educação a Distância (EaD) tornou-se uma possibilidade de formação ou educação continuada no Brasil, especialmente quando se trata de temas pouco abordados nos cursos de graduação. Esta pesquisa qualitativa-exploratória teve por objetivo levantar as propostas de cursos de formação em educação sexual, na modalidade EaD no Brasil. Realizou-se uma busca no site da Universidade Aberta do Brasil (UaB) e no site de busca livre – Google, a partir de critérios de seleção: ser nacional, estar vinculado à educação formal e ter como público alvo profissionais da educação. Os resultados evidenciaram 49 cursos, sendo 13 particulares e 36 gratuitos e públicos. Dos 13 particulares: 7 referem-se a cursos de curta duração com até 60 horas; 3 entre 10h/40h a 280h/300h; 2 têm nível de pós-graduação lato sensu com 360h/420h e um, carga horária inespecífica. Os 36 cursos gratuitos são conveniados às propostas governamentais e direcionados à formação de educadores, sendo: 27 alocados em universidades federais e 9 em estaduais; 26 apresentam nível de aperfeiçoamento, 6 de extensão e 4 de especialização. Os cursos públicos em geral priorizam a educação sexual na escola; já os particulares abordam também questões de saúde. Conclui-se que há mais cursos públicos que particulares e, em alguns, reproduz-se a sexualidade relacionada à sexologia e não à educação. Neste sentido, seria importante investir na elaboração de cursos que abordem amplamente essa temática e objetivem a formação continuada de professores para atuar em práticas educativas nos contextos das escolas.