Este artigo discute as expectativas e dificuldades de ingresso e permanência no ensino superior, percebidas por jovens indígenas de quatro comunidades Purépecha no estado de Michoacán, México. Foi realizada uma pesquisa qualitativa em que foram aplicadas 30 entrevistas semiestruturadas, além de quatro grupos focais com jovens estudantes do ensino médio. Também foram aplicadas oito entrevistas semiestruturadas com professores e lideranças comunitárias. As principais preocupações evidenciadas pelos alunos são: a situação socioeconômica familiar, bem como as tensões existentes entre as expectativas pessoais e comunitárias, onde o gênero aparece como uma categoria importante que pode determinar a tomada de decisão. Por outro lado, a formação universitária está atrelada à mobilidade social, à possibilidade de autonomia na tomada de decisões e à possível angústia e desconforto de se afastar da família e viver de forma diferenciada ao sair da comunidade.
The present paper resumes a qualitative analysis of the expectations and difficulties regarding the entry and permanence in higher education that indigenous youth from four purhepecha communities in Michoacan, Mexico perceive. A qualitative research was carried out 30 semi-structured interviews and four focus groups with young high school students were applied. Also, eight interviews with teachers adn community leaders. The main concerns are the family socioeconomic situation, as well as the existing tensions between personal and community expectations, where gender appears as an important category. On the other hand, university education is linked to social mobility, the possibility of autonomy in decisión-making and the posible anguish and discomfort of leaving the family and living differently when leaving the community is recognized.
Este artículo discute las expectativas y dificultades sobre el ingreso y permanencia en la educación superior que perciben jóvenes indígenas de cuatro comunidades purépecha del estado de Michoacán, México. Se hizo una investigación cualitativa en la que se aplicaron treinta entrevistas semiestructuradas, así como cuatro grupos focales con jóvenes estudiantes de bachillerato. También se aplicaron ocho entrevistas semiestructuradas a profesores y líderes comunitarios. Las principales preocupaciones mostradas por los estudiantes son: la situación socioeconómica familiar, así como las tensiones existentes entre las expectativas personales y comunitarias, donde el género aparece como una categoría importante que puede determinar la toma de decisiones. Por otro lado, la educación universitaria se vincula a la movilidad social, a la posibilidad de autonomía en la toma de decisiones y se reconoce la posible angustia y malestar de alejarse de la familia y vivirse de manera diferenciada al salir de la comunidad.