FORMAÇÃO DE PROFESSORES E CURRÍCULO ABERTO: REFLEXÕES SOBRE A PRÁXIS NA CIRCULAÇÃO DE SABERES

Revista Educar Mais

Endereço:
Avenida Engenheiro Ildefonso Simões Lopes - 2791 - Arco-Iris
Pelotas / RS
96060290
Site: http://periodicos.ifsul.edu.br/index.php/educarmais/index
Telefone: (53) 3309-5582
ISSN: 2237–9185
Editor Chefe: Nelson Luiz Reyes Marques
Início Publicação: 02/07/2012
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

FORMAÇÃO DE PROFESSORES E CURRÍCULO ABERTO: REFLEXÕES SOBRE A PRÁXIS NA CIRCULAÇÃO DE SABERES

Ano: 2016 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Álvaro Veiga Júnior
Autor Correspondente: Álvaro Veiga Júnior | revistaeducarmais@gmail.com

Palavras-chave: formação de professores

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo tem como objetivo relatar estudo sobre processos de construção teórica em sua faceta formativa, envolvendo a práxis pedagógica da leitura e escrita, no horizonte do vínculo  entre a produção teórica e educação. O cerne desse estudo é constituído de análises de artigos de pesquisa circulados no congresso da Associação Nacional de Pesquisa em Educação. Fundamenta-se em autores e perspectivas consonantes para realizar pesquisa teórica stricto sensu. Em contato com o conjunto de textos aprovados no congresso, selecionados pelos temas currículo e formação de professores, sistematizando e (re)criando categorias, escreveu-se a experiência em diálogo com autores como Paulo Freire, - a leitura de mundo e a ética da pesquisa participante; Jorge Larrosa, com ensaio, acontecimento e experiência da leitura e escrita e, pesquisadores brasileiros que atualmente lecionam, como Carlos Rodrigues Brandão, Pedro Demo, Sílvio Sánchez Gamboa,  Marcos Reigota, Tomaz Tadeu da Silva, Marisa Vorraber Costa e Carlos Walter Porto-Goncalves. O trabalho empenhou-se em criar elos textuais entre uma educação multidimensional integradora e a valorização dos processos e meios, aumentando o seu repertório e qualificando o conjunto de conhecimentos nas intenções da teorização. Se há na formação de professores o paradigma do produto, que burocratiza e formaliza, há também o desejo do processo e da mediação. Conclui-se sobre a necessidade de promover a práxis e a decorrente teorização como discursividade e circulação de saberes nos currículos, e, com isto, contribuir para uma justiça epistêmica devida à educação, à ciência atual. Uma ciência que não seja “neutra” nem engajada individualmente, que nos convida a acionar ênfases em favor das minorias majoritárias.