A gestão centro-periferia na internacionalização de mestrados executivos

Revista on line de Política e Gestão Educacional

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ISSN: 1519-9029
Editor Chefe: Sebastião de Souza Lemes; Ricardo Ribeiro; José Anderson Santos Cruz
Início Publicação: 31/12/2000
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Administração, Área de Estudo: Serviço social, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Artes, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

A gestão centro-periferia na internacionalização de mestrados executivos

Ano: 2018 | Volume: 22 | Número: Especial
Autores: Ana Christina Celano Teixeira, Sergio Eduardo de Pinho Velho Wanderley, Fátima Bayma de Oliveira
Autor Correspondente: Ana Christina Celano Teixeira | ana.teixeira@fgv.br

Palavras-chave: henry mintzberg, impm, internacionalização de mestrados executivos

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo analisa o processo de internacionalização do International Masters Program for Managers (IMPM), mestrado criado e ainda dirigido por Henry Mintzberg, a partir do estabelecimento de sua parceria internacional, em 2012, com uma instituição de ensino brasileira. O IMPM foi concebido por Mintzberg, em 1995, como um modelo heterodoxo que desafiaria o modelo de MBA tradicional dos EUA. Afinal, Mintzberg sugere que prevaleçam “Managers Not MBAs”. A partir de uma perspectiva crítica, verificamos que o IMPM, mesmo propondo uma valorização da cultura dos diferentes locais em que se hospedam os módulos internacionais, não escapa da lógica anglo-saxã de imposição de conhecimento. Esperamos que a consideração do fenômeno de internacionalização dos programas internacionais de educação em gestão, a partir de uma perspectiva crítica, possa amplificar as vozes dos países periféricos e proporcionar um maior equilíbrio entre a produção e consumo de conhecimento em gestão no cenário mundial contemporâneo. É necessário trabalhar sobre a perspectiva de que haja um movimento mais dialógico entre centro e periferia, onde não só os aspectos culturais destes países sejam considerados, mas também sua produção de conhecimento possa ser reconhecida.



Resumo Inglês:

This article analyzes the process of internationalization of the International Masters Program for Managers (IMPM) started in 2012 from a partnership established with a Brazilian institution. Created in 1995 by Henry Mintzberg – also the current director – the IMPM adopted a heterodox model challenging the US traditional MBA model, Mintzberg’s moto “Managers, Not MBA” suggests a new focus on managers instead of overemphasizing analysis and technique. From a critical perspective, this study identifies that, although proposing an appreciation of the culture of the different places where the international modules are hosted, the IMPM still adopts the Anglo-Saxon logic of knowledge imposition. The study reflects the expectation that, when considering the internationalization of management educational programs, from a critical point of view, the voices of peripheral countries are heard, promoting a better balance between the production and consumption of knowledge on management in the contemporary global context. It is necessary, therefore, to work in order to create a more dialogical movement between center and periphery, establishing a dynamic that considers not only cultural aspects, but also that recognizes the production of knowledge in both contexts.



Resumo Espanhol:

Este artículo analisa el proceso de internalización de la Internacional Master Program for Managers (IMPM), maestrado creado que todavia es dirigido por Henry Mintzberg, a partir del establecimiento de compañerismo internacional, em 2012, como una institución de educación brasilera. El IMPM fue creado por Mintzberg, em 1995, como um modelo heterodoxo que desafiaria el modelo de MBA tradicional de los EUA. Al final Mintzberg sugiere que prevalezcan Managers Not MBAs. A partir de uma perspectiva crítica, verificamos que el IMPM, mismo proponiendo una valorarización de la cultura de los diferentes locales em que se hospedan los módulos internacionales, no escapa de la lógica anglo-sajona de imposición de conocimientos. Esperamos que la consideración del fenómeno de internacionalización de los programas internacionales de educaciónen gestión, a partir de una perspectiva critica, pueda amplificar las voces de los países perifericos y proporcionar un mayor equilibrio entre la produccción y consumo de conocimiento en gestión, en el escenario mundial contemporáneo. Es necesario trabajar en una perspectiva en la cual exista un movimiento mas dialogable entre el centro y la periferia, donde no solo los aspectos culturales de estos países sean considerados, mas también la produccción de conocimiento pueda ser reconocida.