A licenciatura em Educação do Campo na Universidade Federal do Triângulo Mineiro: território de contradições

Revista Brasileira de Educação do Campo

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ISSN: 25254863
Editor Chefe: Gustavo Cunha de Araujo
Início Publicação: 31/07/2016
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

A licenciatura em Educação do Campo na Universidade Federal do Triângulo Mineiro: território de contradições

Ano: 2007 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: D. C. Souza, D. S. Kato, T. H. O. Pinto
Autor Correspondente: D. C. Souza | danieabio@gmai.com

Palavras-chave: mapeamento, ensino superior, educação do campo

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Desde o seu surgimento a Licenciatura em Educação do Campo na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) enfrenta uma série de desafios. Uma das questões posta já a priori é sobre a existência ou não do público alvo, principalmente quanto se o Triângulo Mineiro e o Alto Paranaíba têm demanda para que o curso tenha continuidade. Frente a esta problemática, o presente artigo traz um estudo que visou identificar as demandas formativas, considerando principalmente a dimensão da educação escolar. A perspectiva metodológica é diagnóstica a partir de dados secundários de origem documental. Ao realizar esta análise uma das primeiras contradições que podemos encontrar é referente ao próprio sentido e demarcação do que seja campo, havendo critérios políticos, administrativos e epistemológicos que precisam ser problematizados. Do ponto de vista dos dados encontrados, notamos que a região da abrangência da UFTM possui sim escolas do campo, professores leigos e um cenário de luta pela terra que geralmente é silenciado, desconsiderado e pouco compreendido. Constatamos demandas concretas, não só com relação aos sujeitos, mas também um contexto para investigações que são necessárias para ressignificar os territórios de atuação da universidade.



Resumo Inglês:

Since its establishment the Rural Education degree at the Federal University of the Triângulo Mineiro (UFTM) is facing a number of challenges. One of the previously questions is about the existence or not of the target audience, mainly if the Triângulo Mineiro and Alto Paranaíba have requirement for the course to continue. In this context, the present article presents a study that aimed to identify the training demands, considering above all the dimension of school education. The methodological perspective is diagnostic based on secondary data in a documental analysis. Carrying out this analysis, one of the first discrepancies that we can find is about the own meaning and demarcation of what is the field, within political, administrative and epistemological criteria that need to be problematized. The data suggest that the UFTM's region has, indeed, rural schools, lay teachers, and a struggle for land scenario that is usually silenced, obliterated and poorly understood. Concrete demands were found, not only with regard to the subjects, but also a context for further investigations required to give a new meaning to the territories of university performance.



Resumo Espanhol:

Desde su inicio la Licenciatura en Educación del Campo en la Universidade Federal de Triângulo Mineiro (UFTM) enfrenta varios retos. Una de las preguntas es acerca de si hay o no público, se el Triángulo Mineiro y Alto Paranaíba tienen demanda para que el curso tenga continuidad. Frente a este problema, este trabajo presenta un estudio destinado a identificar las necesidades de formación, especialmente teniendo en cuenta la dimensión de la educación escolar. El enfoque metodológico es diagnóstico, un análisis documental con datos secundario. Mediante la realización de este análisis una de las primeras contradicciones que podemos encontrar se relaciona con el sentido y la demarcación de lo terreno, con criterios políticos, administrativos y epistemológicos que necesitan ser problematizado. Desde el punto de vista de los datos que se encuentran, observamos que el área de cobertura de UFTM tiene lugar para el curso en el ámbito de las escuelas, los profesores sin formación superior, y una escena de lucha por la tierra que por lo general es silenciado, ignorado y poco conocida. Se han encontrado exigencias prácticas, no sólo con respecto los sujetos del campo, sino también un contexto para las investigaciones que son necesarias para replantear los territorios de actuación de la universidad.