Mata do Planalto: um caso de resistência ao mercado imobiliário

Revista Brasileira de Direito Urbanístico | RBDU

Endereço:
Avenida Afonso Pena - 2770, 15 andar - Savassi
Belo Horizonte / MG
30130012
Site: http://biblioteca.ibdu.org.br/index.php/direitourbanistico
Telefone: (08) 0070-4373
ISSN: 2448-1386
Editor Chefe: Ligia Maria Silva Melo de Casimiro; Alexandre Godoy Dotta
Início Publicação: 01/07/2015
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Administração, Área de Estudo: Arquitetura e urbanismo, Área de Estudo: Direito, Área de Estudo: Engenharia ambiental, Área de Estudo: Engenharia civil, Área de Estudo: Engenharia de transportes, Área de Estudo: Engenharia elétrica, Área de Estudo: Engenharia sanitária, Área de Estudo: Multidisciplinar

Mata do Planalto: um caso de resistência ao mercado imobiliário

Ano: 2017 | Volume: 3 | Número: 4
Autores: Jurema M. Rugani
Autor Correspondente: Jurema M. Rugani | contato@ibdu.org.br

Palavras-chave: Belo Horizonte, Mata Atlântica, capital imobiliário, comunidade, resistência.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A Região Norte de Belo Horizonte, nas últimas décadas, tem sido alvo de intervenções que lhe conferiram potencial de centralidade, como a construção da Cidade Administrativa de Minas Gerais – CAMG, da Linha-Verde – ligando o centro da cidade ao aeroporto de Confins –, a expansão do trem metropolitano, entre outros, o que aumentou as possibilidades de articulação metropolitana naquela região. A isso segue-se a valorização do solo urbano, reforçando os interesses do grande capital imobiliário associado à produção dos condomínios fechados. Na busca por melhores localizações, o capital imobiliário – associado ao Estado – avança sobre os últimos fragmentos florestais, entrando em choque com os interesses da sociedade civil, que se organiza em função da preservação dessas áreas. Este artigo consiste numa reflexão sobre o processo de disputa entre o setor imobiliário, com o apoio do Estado, e a sociedade civil, pela destinação de um das últimas áreas verdes de Belo Horizonte, a Mata do Planalto.