O texto em tela parte do mote “O Currículo ‘imita’ a Arte”, visando suscitar reflexões sobre o campo curricular como um movimento fluido que não se encerra nos muros da escola. Trazemos ao debate experiências de experimentações artísticas e a dança-teatro de Pina Bausch, as quais mobilizam debates que extrapolam lógicas binárias, incidindo sobre a concepção de significação como processo fluido, híbrido. Nas fronteiras entre a tradição do ballet e as próprias performances dessa tradição, os palcos de Pina trazem a dança como experiência, algo ambivalente, em que o novo sempre eclode, rompendo essa tradição, em função dos processos de enunciação cultural. Nesse percurso, trazemos Homi Bhabha e Jacques Derrida, os quais, em diálogo com a dança-teatro de Pina Bausch, permitem-nos adensar uma perspectiva discursiva pós-estrutural sobre currículo como movimento que se hibridiza na relação com o outro em que as tentativas de reprodução – imitação – são processos de diferimento. Assim, as apropriações que fazemos para o campo do currículo – e que trazemos neste texto – nos permitem problematizar os sentidos de currículo como um novo contaminado. Defendemos, portanto, a provisoriedade e a experiência sempre outra da produção curricular que é sempre fronteiriça, tal qual nos propõe a dança bauschiana.
he text on screen starts from the moƩ o “The Curriculum ‘imitates’ Art”, aiming to provoke refl ecƟ ons on the curricular fi eld as a fl uid movement that does not end in the walls of the school. We bring to the debate experiences of arƟ sƟ c experimentaƟ on and the dance-theater of Pina Bausch that mobilize debates that go beyond binary logics, focusing on the concepƟ on of meaning as a fl uid, hybrid process. On the borders between the ballet tradiƟ on and the performances of this tradiƟ on, Pina’s stages bring dance as an experience, something ambivalent in which the new always breaks out, breaking this tradiƟ on, due to the processes of cultural enunciaƟ on. In this path, we bring Homi Bhabha and Jacques Derrida, who, in dialogue with Pina Bausch’s dance-theater, allow us to deepen a post-structural discursive perspecƟ ve on curriculum as a movement that hybridizes in the relaƟ onship with the other in which the aƩ empts of reproducƟ on – imitaƟ on – are deferral processes. Thus, the appropriaƟ ons that we make to the curriculum fi eld – and that we bring in this text – allow us to problemaƟ ze the meanings of curriculum as a new contaminated. We defend, therefore, the provisionality and the always other experience of the curricular producƟ on that is always borderline, as proposed by Bauschian dance.
El texto en pantalla parte del lema “El Currículo ‘imita’ al Arte”, para provocar refl exiones sobre el campo curricular como un movimiento fl uido que no termina en las paredes de la escuela. Traemos al debate experiencias de experimentación arơ sƟ ca y la danza-teatro de Pina Bausch, las cuales movilizan debates que van más allá de las lógicas binarias, centrándose en la concepción del senƟ do como un proceso fl uido, híbrido. En las fronteras entre la tradición del ballet y las representaciones de esta tradición, los escenarios de Pina traen la danza como experiencia, algo ambivalente en el que irrumpe siempre lo nuevo, rompiendo esta tradición, debido a los procesos de enunciación cultural. En este camino, traemos a Homi Bhabha y Jacques Derrida, quienes, en diálogo con la danza-teatro de Pina Bausch, nos permiten profundizar una perspecƟ va discursiva posestructural sobre el currículo como un movimiento que se hibridiza en la relación con el otro, en el que los intentos de reproducción − imitación − son procesos de diferimiento. Así, las apropiaciones que hacemos al campo curricular – y que traemos en este texto – nos permiten problemaƟ zar los senƟ dos del currículo como un nuevo contaminado. Defendemos, por tanto, la provisionalidad y la siempre otra experiencia de la producción curricular siempre fronteriza, como propone la danza bauschiana.