A educação inclusiva requer mudanças na prática do professor; com o presente artigo apresentaremos
reflexões sobre como essa prática pode ajudar o aluno deficiente visual. Abordamos as dificuldades
enfrentadas por esses alunos em sala de aula comum, ao mesmo tempo em que reforçamos a
importância dessa convivência para o desenvolvimento de todos os alunos. Nosso estudo foi realizado
em uma escola estadual de Santo André, SP, na qual trabalhamos há treze anos. O foco principal foi
mostrar que as representações matemáticas da escrita a tinta nem sempre são iguais às representações da
escrita em Braille e o fato de o professor conhecer essas diferenças pode evitar problemas de
aprendizagem para alunos cegos. Destacamos a importância da abordagem desse assunto em cursos de
formação de professores, para que estes estejam preparados para lidar com situações de inclusão em sala
de aula.