A partir de nossas experiências como duas mulheres negras no campo da Psicologia – uma como graduanda e outra como docente –, buscamos tecer, neste artigo, diálogos sobre a formação em nosso campo, interrogando os efeitos da sustentação das lógicas e heranças coloniais no cotidiano acadêmico que atravessam corpos como os nossos. Ao considerarmos a inteireza de nosso ser (Lorde, 2020) como ética de nossa política de escrita, produzimos esse texto encharcado de nossos corpos, com suas experiências, seus pensares e sentires; um corpo-experiência. Para tanto, lançamos mão de um correio de cartas entre nós (e com vocês), inspiradas na cartagrafia (Battistelli, 2022) pela qual afirmamos uma política de escrita que se compõe com cartas-ensaios-textos. Nesse caminho, destacamos a necessidade de enegrecer a universidade para que possamos sustentá-la na e como pluriversidade.
From our experiences as two black women in the field of Psychology – one as an undergraduate, the other as a professor – we seek to produce, in this article, dialogues about training in our field, interrogating the effects of sustaining colonial logics and legacies in everyday academic life that cross bodies like ours. When we consider the entirety of our being (Lorde, 2020) as the ethics of our writing policy, we produce this text soaked of our bodies, with their experiences, thoughts and feelings; an experience-body. To this end, we made use of a mail of letters between us (and with you), inspired by cartography (Battistelli, 2022), through which we affirm a writing policy that is composed of letters-essays-texts. Along this path, we highlight the need to blacken the university so that we can sustain it in and as a pluriversity.
A partir de nuestras experiencias, como dos mujeres negras en Psicología – una como estudiante de pregrado, la otra como docente– buscamos tejer, en este artículo, diálogos sobre la formación en nuestro campo, cuestionando los efectos de sostener lógicas y legados coloniales en la vida cotidiana. vida académica que atraviesa cuerpos como el nuestro. Cuando consideramos la totalidad de nuestro ser (Lorde, 2020) como ética de nuestra política de escritura, producimos este texto empapado de nuestros cuerpos con sus vivencias, pensamientos y sentimientos; un cuerpo de experiencia. Para ello, hicimos uso de un correo de cartas entre nosotros (y con ustedes), inspirado en la cartografía (Battistelli, 2022) a través del cual afirmamos una política de escritura que se compone de cartas-ensayos-textos. En este camino, destacamos la necesidad de ennegrecer la universidad para que podamos sostenerla en y como pluriversidad.