O presente artigo tem como objetivo apresentar uma proposta de agenda transnacional de pesquisa em história da educação matemática, tomando como exemplo as potencialidades de se adotar a new education fellowship (NEF) como lente para análise da educação matemática no âmbito do movimento internacional da educação nova. A discussão se desenvolve a partir de casos de educadores vinculados à NEF que publicaram sobre o ensino de matemática na primeira metade do século XX, e mobiliza o conceito de redes como forma de identificar as conexões. Articulando três eixos (sujeitos, espaços e artefatos), a discussão evidencia novas questões de pesquisa que emergem ao considerar a circulação de ideias/sujeitos/objetos e os entrelaçamentos resultantes.
The following article aims to present a proposal for a transnational research agenda in the history of mathematics education, taking as an example the potential of adopting the new education fellowship (NEF) as a lens for the analysis of mathematics education within the international new education movement. The discussion develops from the cases of educators linked to the NEF, who published on the teaching of mathematics in the first half of the 20th century, and mobilises the concept of networks to identify the connections. Articulating three axes (subjects, spaces, and artifacts), the discussion highlights new research questions that emerge when considering the circulation of ideas/subjects/objects and the resulting entanglements.
Este artículo tiene como objetivo presentar una propuesta para una agenda de investigación transnacional en historia de la educación matemática, tomando como ejemplo el potencial de adoptar la new education fellowship (NEF) como lente para el análisis de la educación matemática dentro del movimiento internacional de la nueva educación. La discusión se desarrolla a partir de los casos de educadores vinculados a NEF que publicaron sobre la enseñanza de las matemáticas en la primera mitad del siglo XX, y moviliza el concepto de redes como forma de identificar las conexiones. Articulando tres ejes (sujetos, espacios y artefactos), la discusión resalta nuevas preguntas de investigación que surgen al considerar la circulación de ideas/sujetos/objetos y los enredos resultantes.