A poesia no cinema: de Luis Buñuel a Peter Greenaway

Cadernos de Tradução

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Editor Chefe: Andréia Guerini
Início Publicação: 31/08/1996
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Letras

A poesia no cinema: de Luis Buñuel a Peter Greenaway

Ano: 2001 | Volume: 1 | Número: 7
Autores: Maria Esther Maciel
Autor Correspondente: Maria Esther Maciel | memaciel@ufmg.br

Palavras-chave: Poesia, Cinema, Luis Buñuel, Peter Greenaway, Tradução

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Descontente com a relação mimética que o cinema de seu tempo mantinha com as estórias que o século XIX fartara-se de contar, Luis Buñuel – em conferência proferida no México em 1958 – defendeu a prática de um cinema que se configurasse como instrumento de poesia. Um cinema no qual as imagens do desejo, os desvios da ordem cronológica, os espaços do sonho, o caráter insólito das coisas ordinárias encontrassem a expressão concreta de sua liberdade. O próprio Buñuel, algumas décadas antes, já havia exercitado esses princípios em filmes como O cão Andaluz e A Idade de Ouro, considerados por Octavio Paz, em ensaio de 1951, como aqueles que “assinalam a primeira irrupção deliberada da poesia na arte cinematográfica”(Paz, 1986, p.83).