Durante o trabalho acadêmico em confinamento, as trocas analíticas e de pesquisa latino-americanas não pararam para entender a evolução dos movimentos sociais rurais no contexto da pandemia. Este ensaio é o produto de diálogos entre os membros de três grupos de trabalho da CLACSO da Argentina, Bolívia, México e Uruguai. O objetivo é refletir sobre as práticas políticas, produtivas e formativas que os movimentos rurais realizaram durante os meses imediatamente após a declaração da pandemia causada pelo novo coronavírus. Nelas, o papel central das mulheres, jovens, crianças, camponeses, indígenas e afro-descendentes se organizou para superar as dificuldades da crise civilizacional, marcada por profundas desigualdades que foram exacerbadas em tempos de pandemia.
During the academic work in confinement, Latin American analytical and research exchanges have not stopped in order to understand the evolution of rural social movements in the context of the pandemic. This essay is the product of dialogues between members of three CLACSO working groups from Argentina, Bolivia, Mexico and Uruguay. The objective is to reflect on the political, productive and formative practices that rural movements carried out during the months immediately following the declaration of the pandemic caused by the new coronavirus. In them, the central role of women, youth, children, peasants, indigenous and afro-descendants organized to overcome the difficulties of the civilizational crisis, marked by deep inequalities that were exacerbated in times of pandemic.
Durante los quehaceres académicos en confinamiento, no se han detenido los intercambios analíticos e investigativos latinoamericanos con el fin de comprender el devenir de los movimientos sociales rurales en el contexto de pandemia. El presente ensayo es producto de diálogos entre integrantes de tres grupos de trabajo CLACSO provenientes de Argentina, Bolivia, México y Uruguay. El objetivo es reflexionar en torno a las prácticas políticas, productivas y formativas que movimientos rurales llevaron adelante durante los meses inmediatamente posteriores a la declaración de pandemia causada por el nuevo coronavirus. En ellas, se advierte el papel central de las mujeres, juventudes, niñeces, campesinxs, indígenas y afrodescendientes organizadxs para superar las dificultades de la crisis civilizatoria, marcada por profundas desigualdades que se vieron exacerbadas en tiempos pandémicos.