O texto tem como objetivo identificar o lugar ocupado pelos movimentos sociais, em especial do MST, na formação dos discentes e na implantação e manutenção da Licenciatura em Educação do Campo da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Para tanto, realizou-se uma entrevista semiestruturada com 3 discentes e 3 docentes da referida licenciatura. A análise dos dados foi realizada a partir da perspectiva histórico-cultural, com base no materialismo histórico-dialético. Evidenciou-se que a presença dos movimentos sociais fortalece a luta pela existência de cursos de licenciatura em educação do campo e, dessa forma, o ingresso da comunidade camponesa com reais possibilidades de concluir o ensino superior, mas sua presença pode representar diferentes configurações e, por esse motivo, às vezes são excluídos por representarem a crítica a determinadas consolidações contraditórias instituídas em espaços como as universidades.
The aim of this article is to identify the place of social movements, especially the MST, in the training of students and in the implementation and maintenance of the Degree in Rural Education at the Federal University of Mato Grosso do Sul (UFMS). To this end, a semi-structured interview was carried out with 3 students and 3 teachers from this degree program. The data was analyzed from a cultural-historical perspective, based on historical-dialectical materialism. It emerged that the presence of social movements strengthens the struggle for the existence of degree courses in rural education and, in this way, the entry of the rural community with real possibilities of completing higher education, but their presence can represent different configurations and, for this reason, they are sometimes excluded because they represent criticism of certain contradictory consolidations instituted in spaces such as universities.
El objetivo de este artículo es identificar el lugar que ocupan los movimientos sociales, especialmente el MST, en la formación de los estudiantes y en la implementación y mantenimiento de la Licenciatura en Educación Rural de la Universidad Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Para ello, se realizó una entrevista semiestructurada a 3 estudiantes y 3 profesores de esta licenciatura. Los datos se analizaron desde una perspectiva histórico-cultural, basada en el materialismo histórico-dialéctico. Surgió que la presencia de movimientos sociales fortalece la lucha por la existencia de carreras de grado en la educación rural y, de esta forma, el ingreso de la comunidad rural con posibilidades reales de completar la educación superior, pero su presencia puede representar diferentes configuraciones y, por esta razón, a veces son excluidos por representar críticas a ciertas consolidaciones contradictorias instituidas en espacios como las universidades.
