Esse trabalho objetivou demonstrar as principais questões teórico-metodológicas para o “trabalho social” na extensão rural. Dessa maneira, elaborou uma discussão conduzida pelo método materialista histórico-dialético, buscando pontuar segundo o campo empírico da extensão rural pública paranaense quais eram os principais elementos em torno da prática de Economistas Domésticos e Assistentes Sociais extensionistas. Pode-se concluir que, para a realidade analisada, predomina uma indefinição de papeis das distintas áreas de conhecimento/formação profissional, em função de um hibridismo dos modelos historicamente assumidos pela extensão rural, da baixa prevalência histórica desses profissionais nas agências de extensão e de questões pertinentes ao processo de formação histórico de cada profissão. Além disso, percebeu-se uma inversão na forma de organização do trabalho para a área, com predominância de ações pontuais em detrimento de planejamentos estruturados a partir dos fenômenos sociais identificados. O que se pode concluir, provisoriamente, é que os desafios teórico-metodológicos apresentados também precisam ser superados sob a ótica de entendimento dos objetos específicos de cada área/formação profissional compreendendo como se relacionam com os fenômenos apresentados como prioritários para a intervenção da prática extensionista.
This work aimed to analyze how “work in the social area” develops in the current rural extension considering the trajectories, the ruptures, the inconsistencies and apprehending what are the theoretical and methodological challenges posed by the concrete conditions to these professionals. Thus, a discussion conducted by the historical-dialectical materialist method was elaborated, seeking to demonstrate, according to the empirical field of Paraná's public rural extension, which were the main elements around the practice of Home Economists and Social Workers extensionists. It can be seen, through a documentary bibliographic research that, for the context, there is a predominance of undefined roles of different areas of knowledge/professions, due to a hybridism of the models historically assumed by rural extension, the low historical prevalence of these professionals in extension agencies and questions relevant to the historical formation process of each area. In addition, there was a reversal in the form of work organization for the area, with a predominance of specific actions to the detriment of structured planning based on the identified social phenomena. What can be provisionally identified is that the theoretical-methodological challenges presented also need to be overcome from the perspective of understanding the specific objects of each area/profession, understanding how they relate to the phenomena presented as priorities for the intervention of extension practice.