Este documento apresenta os resultados de um projeto de pesquisa realizado com o objetivo de descobrir a perspectiva de jovens indígenas graduados de duas instituições universitárias com uma abordagem intercultural em Chiapas, México. Especificamente, foi perguntado a esses jovens se depois de estudar e completar um diploma universitário eles retornaram às suas comunidades ou migraram, se eles se consideram camponeses ou não, se eles continuam dedicando tempo à produção agrícola ou pecuária, e se eles se consideram defensores de seus territórios. Com a participação de 46 jovens de 40 comunidades e 9 grupos indígenas, verificou-se que 83% se consideram pelo menos um pouco camponeses, pois continuam a acompanhar suas famílias na produção de suas terras ou eles mesmos têm projetos agrícolas, além de se dedicarem a várias outras atividades. O termo "recampesinização" é usado para caracterizar a decisão dos jovens indígenas de manter uma relação com sua terra e sua comunidade, apesar da tendência de migração para as cidades.
This document presents the results of a research study carried out with the objective of learning the perspective of young indigenous graduates of two university institutions with an intercultural approach in Chiapas, Mexico. Specifically, these young people were asked if after studying and finishing a university degree they returned to their communities or migrated, if they consider themselves peasants or not, if they continue dedicating time to agricultural or livestock production, and if they consider themselves defenders of their territories. With the participation of 46 young people from 40 communities and 9 indigenous groups, it was found that 83% consider themselves to be at least a little bit peasants since they continue to accompany their families in production on their lands or they themselves have agricultural projects, in addition to dedicating themselves to other diverse activities. The term re-peasantization is used to characterize the decision of young indigenous people to maintain a relationship with their land and their community despite the tendency to migrate to the cities, re-peasantization is understood as the struggle for autonomy in a hostile environment and a context of dependency.
Este documento presenta los resultados de una investigación que se realizó con el objetivo de conocer la perspectiva de jóvenes indígenas egresados de dos instituciones universitarias con enfoque intercultural en Chiapas, México. Específicamente, se les preguntó si luego de estudiar y finalizar una carrera universitaria regresaron a sus comunidades o migraron; si se consideran o no campesinos; si continúan dedicando tiempo a la producción agrícola o pecuaria y si consideran que son defensores de sus territorios. Con la participación de 46 jóvenes, de 40 comunidades y de 9 grupos indígenas, se pudo conocer que 83% se considera al menos un poco campesino ya que continúa acompañando a sus familiares en la producción de sus tierras o tiene proyectos agrícolas, además de dedicarse a otras diversas actividades. Se utiliza el término recampesinización para caracterizar la decisión de jóvenes indígenas de mantener una relación con sus tierras y su comunidad a pesar de que la tendencia sea migrar a las ciudades. Se entiende la recampesinización como la lucha por la autonomía en un ambiente hostil y un contexto de dependencia.