Este artigo tem como objetivo apresentar os principais argumentos utilizados no debate sobre as causas das desigualdades entre negros e brancos no Brasil enfatizando as análises de classe e as análises de raça e as possíveis soluções para essa desigualdade, políticas universalistas e políticas específicas. Procura-se demonstrar que o antagonismo entre essas análises pode ser superado em favor de uma análise integradora a qual resulta na adoção de políticas públicas que garantam democraticamente igualdade de acesso ao ensino superior considerando as especificidades dos grupos excluídos sem descuidar das necessidades da população em geral.