Este texto objetiva discutir sobre as Histórias de vida e a Pesquisa (auto)biográfica nas Ciências Humanas, e, de modo especial, na área da Educação, e apresentar as suas contribuições para a formação da identidade docente. As Histórias de vida e a Pesquisa (auto)biográfica são práticas autopoiéticas, nas quais o sujeito identifica aspectos formadores nas suas experiências e constitui sentido à sua trajetória. Neste artigo, de natureza bibliográfica, analisaremos aportes teóricos de Josso (2010), Pineau e Le Grand (2012), Ferrarotti (2014), Delory-Momberger (2014), Dominicé (2014a, 2014b, 2014c), Nóvoa (2014) dentre outros. Conforme esse referencial, a reflexão sobre a trajetória pessoal é um movimento investigativo e formador da identidade, a qual não é fixa, pois o sujeito pode reconfigurá-la em virtude de novas experiências e interpretações.