O perfil do engenheiro que está sendo requerido na transição do milênio exige mudanças no paradigma educacional vigente, no sentido de focalizar o indivÃduo como um sujeito contextualizado, dotado de inteligências múltiplas e que constrói o conhecimento em função de sua bagagem genética, cultural e social (PEREIRA, 2005). Assim, a partir de um novo paradigma educacional que estimule a inteligência, o desenvolvimento do pensamento e da consciência dos alunos, estar-se-á colaborando para que as novas gerações venham a ser constituÃdas de sujeitos capazes de lidar com a incerteza, com a complexidade na tomada de decisão e de serem mais responsáveis pelas decisões assumidas. Através de um aprofundamento bibliográfico sobre o tema e uma pesquisa de campo, este artigo pretende identificar como os alunos do curso de Engenharia da Universidade Feevale vêm construindo suas aprendizagens em sala de aula, deixando disponÃvel como consulta para professores que queiram reavaliar e ressignificar sua prática docente numa visão mais cognitiva. Trata-se de uma análise quantitativa e qualitativa sobre as percepções apresentadas nas respostas dos questionários com perguntas abertas e fechadas alinhadas e analisadas a partir dos aspectos teóricos abordados, constituindo-se no objetivo geral do artigo.