Em um perÃodo de crise sistêmica, a China estaria ocupando espaços econômicos na economia-mundo capitalista e, com base na sua estratégia "Confuciana", tentando se tornar um novo núcleo hegemônico? A sua impetuosa ascensão econômica traz consigo uma nova configuração da geopolÃtica mundial, uma vez que a sua consolidação como grande produtora e exportadora de produtos manufaturados trouxe grandes desafios para todos os paÃses, principalmente para as economias em desenvolvimento, como é o caso do Brasil. A identidade compartilhada entre paÃses em desenvolvimento confere ao Brasil e à República Popular da China interesses similares no comércio internacional e fortalece os elementos que compõem a relação bilateral, consolidando o caráter estratégico desta parceria. Esta pesquisa, em andamento, tem como objetivo analisar as relações comerciais entre Brasil e China, investigando que ameaças e benefÃcios se configuram para um paÃs como o nosso nesse momento de desorganização e possÃvel reorganização da ordem econômica e polÃtica mundial. Com a utilização de Teorias do Comércio Internacional, da abordagem histórica da Economia PolÃtica dos Sistemas-Mundo e dos Ciclos de Kondratieff, será possÃvel investigar os possÃveis entraves e oportunidades desse processo, observando suas contradições.