As diferentes condições da superfÃcie do solo inerente a cada sistema de manejo podem afetar a
demanda energética da operação de semeadura devido à complexidade de suas interações com o conjunto
trator/semeadora. Assim sendo, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de dois sistemas de manejo do solo e
dois espaçamentos entre linhas na demanda energética da operação de semeadura da cultura do milho. O
experimento foi conduzido na Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) da Universidade Estadual Paulista
(UNESP), campus de Botucatu-SP, em Nitossolo Vermelho Distroférrico. O delineamento experimental utilizado foi
de blocos ao acaso com parcelas subdivididas e quatro repetições. As parcelas foram constituÃdas pelos sistemas de
manejo do solo (plantio direto e preparo reduzido - escarificação) e as subparcelas pelos espaçamentos entre linhas
(0,90 m e 0,45 m). Os resultados obtidos foram submetidos ao teste de Tukey a 5 % de probabilidade para comparar
as médias. As análises estatÃsticas demonstraram que a semeadura do milho no sistema plantio direto requer menor
força na barra de tração, menor demanda de potência média, menor consumo especÃfico de energia por área, menor
consumo de combustÃvel por hora e por área. A semeadura do milho no espaçamento de 0,45 m entre linhas exige
maior força de tração na barra, maior demanda de potência, maior consumo especÃfico de energia por área e maior
consumo horário de combustÃvel.