As escolas militarizadas têm ganhado destaque no cenário educacional brasileiro como uma resposta à crise na segurança e disciplina escolar. Em São Paulo, esse modelo tem sido alvo de debates intensos entre apoiadores e críticos. As escolas militarizadas são unidades públicas que incorporam práticas e valores das Forças Armadas ou polícias militares, com o pretenso objetivo de reforçar disciplina, segurança e desempenho escolar. Essa proposta ganhou força no Brasil especialmente a partir de 2019, com o lançamento do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (PECIM). O presente artigo analisa criticamente a implantação dessas escolas em São Paulo e no Brasil, discutindo possíveis benefícios, limitações e os impactos sociais e pedagógicos decorrentes desse modelo.