A pesquisa estrutura-se, principalmente, em estudos sobre o campo da Sociologia da Educação. E para embasar os argumentos que foram apresentados usaram-se outros autores como Althusser (1980), Kant (2005), Silva (2013) e afins. Então, buscou-se demonstrar como as políticas públicas são influenciadas pelo poder das ações neoliberais e discutiu- se a função transformadora da educação na sociedade, com isso, percebendo que as instituições escolares podem ser aparelhos ideológicos para manutenção das classes e da ordem estabelecida pela dominação da força. A atual política que se vive em nosso país estimula a livre competição entre as empresas que buscam cada vez mais o acúmulo de capital financeiro e cultural. Pois, a elite financeira por sua vez condiciona a formação de políticas que estruturam a educação fazendo com que esta deixe de formar pessoas autônoma e críticas e passem ao estado de subordinação. A educação passa a ser mais tecnicista com estreitamento do currículo padronização do ensino e, com isso, a grande massa tornam-se alheios à política e as transformações na sociedade. As minorias que compõem a sociedade não podem ser silenciadas, pois são vozes e agentes que fazem partem da sociedade. Por isso, que elas devem estar inseridas nas discussões que são pertinentes a elaboração do currículo, materiais didáticos e pedagógicos. O sistema não poderá mais silenciar as massas. Assim, mesmo que em meios as constantes lutas buscarão veementemente por uma educação e um currículo inclusivo, justo, igualitário, equânime e democrático.