Este artigo analisa a influência da financeirização e do controle empresarial no acesso à Educação Superior privada, sob a ótica da pedagogia de mercado. Adotou-se a filosofia da práxis como método de investigação, partindo do pressuposto de que as ideias são socialmente determinadas e de que é necessário apreender a realidade concreta para questioná-la. Infere-se que a financeirização, impulsionada pelo controle empresarial, provoca sérias fissuras no tecido social e restringe o acesso à Educação Superior pública. A transferência tácita da responsabilidade do Estado na oferta de educação superior – renegando seu papel como provedor de um bem público – tem levado muitas Instituições de Ensino Superior Privadas (IESP) a operarem como meras fábricas de diplomas. Tal cenário, por sua vez, estimula a intensificação da própria financeirização do setor educacional.
This article analyses the influence of financialization and corporate control on access to private higher education from the perspective of market pedagogy. The philosophy of praxis was adopted as the research method, based on the assumption that ideas are socially determined and that it is necessary to apprehend concrete reality to question it. It is inferred that financialization, driven by corporate control, causes serious fissures in the social fabric and restricts access to public higher education. The tacit transfer of the State’s responsibility in providing higher education – thereby rejecting its role as a provider of a public good – has led many private higher education institutions to operate as mere diploma mills. This scenario, in turn, stimulates the intensification of the financialization of the educational sector itself.
Este artículo analiza la influencia de la financiarización y el control corporativo en el acceso a la educación superior privada desde la perspectiva de la pedagogía de mercado. Se adoptó la filosofía de la praxis como método de investigación, partiendo del supuesto de que las ideas están socialmente determinadas y que es necesario comprender la realidad concreta para cuestionarlas. Se puede inferir que la financiarización, impulsada por el control corporativo, causa graves fisuras en el tejido social y restringe el acceso a la educación superior pública. La transferencia tácita de responsabilidad al Estado en la provisión de educación superior – negando su rol como proveedor de un bien público – ha llevado a muchas instituciones privadas de educación superior a operar como meras fábricas de diplomas. Este escenario, a su vez, fomenta la intensificación de la financiarización del propio sector educativo.