Neste texto, relato experiência de estágio extracurricular realizado na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Inicialmente, contextualizo o Projeto Formação de Gestores Administrativos e Pedagógicos da Rede Conveniada de Educação Infantil de Belo Horizonte para creches comunitárias conveniadas ao Movimento de Luta Pró-Creche (MLPC). Nesse projeto, aliaram-se a prática psicológica e a formação de professores, pois a psicologia tem um olhar diferenciado que pode vir a somar com a complexidade do ato de educar e de aprender. O objetivo é discutir e articular conceitos na Psicomotricidade Relacional sobre as nuanças da agressividade na Educação Infantil. A agressividade é um componente em si nada problemático, faz parte da pulsão de vida do sujeito e é a base para a sua afirmação nas relações. Mas, muitas vezes o ato de agredir é visto na escola como um comportamento inadequado, que culpabiliza a criança, desgastando as relações. Para realizar o trabalho, busquei autores fundamentais da Psicomotricidade Relacional, como André Lapierre, Bernard Aucouturier, Suzana Cabral, e o Psicanalista Winnicott, para concluir que a possibilidade de mergulhar no mundo lúdico, imaginário, no “faz de conta”, possibilita perceber a potência da brincadeira na vida profissional da educadora infantil e, então, defender e planejar a brincadeira em suas práticas escolares. O jogo livre fez com que as profissionais da Escola Infantil percebessem que brincar é necessidade para as crianças, e não atividade, como uma aula previamente planejada.
In this paper, I report on an extracurricular internship experience at the Pontíficia Universidade Católica of Minas Gerais (PUC Minas). Initially, I contextualize the Training of Administrative and Pedagogic Staff of the Affiliated Network of Early Childhood Education of Belo Horizonte for community day care centers affiliated with the MLPC, a local support group focused on promoting day care center standards. In this project, psychological practice and teacher training are allied, as psychology has a different way of seeing things that may ultimately add to the complexity of the act of teaching and learning. The aim is to discuss and articulate concepts in Relational Psychomotricity on the nuances of aggression in early childhood education. As a component, aggressiveness itself is not problematic; it is part of the pulsion of the subject’s life and is the basis for his or her affirmation in relationships. However, often the act of aggression is seen by the school as inappropriate behavior; the child is blamed and relationship are frayed. To carry out the work, I sought out the key authors of Relational Psychomotricity, such as André Lapierre, Bernard Aucouturier, Susan Cabral, and psychoanalyst Winnicott. The conclusion was that the ability to dive into the playful, imaginary, “make-believe” world allows professionals to more fully realize the power of play in the life of child educators and then defend and plan such activities in their teaching practices. Free play enables early childhood educators to understand that play is a necessity for children and not an activity like a pre-planned class.
Dans ce texte, je décrit lexpérience de stage parascolaire tenue à lUniversité catholique de Minas Gerais (PUC Minas). Au départ, je contextualise le Projet de formation des gestionnaires administratifs et pédagogiques du réseau de partenaires de l’Enseignement Primaire de Belo Horizonte aux crèches communautaires accordés aux “Movimento de Luta Pró-Creche” (MLPC). Dans ce projet, ce sont allié la pratique psychologique et la formation des enseignants, une fois que la psychologie a un regard différent qui peut ajouter à la complexité de l’acte d’ et d’apprendre. L’objectif est de discuter et d’articuler des concepts en sur les nuances de lagressivité dans l’éducation infantile. L’agressivité est une composante en elle-même rien de problématique, une fois qui fait partie de la pulsé de la vie et c’est la base de l’affirmation des relations. Mais souvent, l’acte d’agression est vu à l’école comme un comportement inapproprié, qui accuse l’enfant, en détériorant les relations. Pour bien éxécuter le travail j'ai cherché des auteurs fondamentaux de la psychomotricité relationnelle, comme André Lapierre, Bernard Aucouturier, Susan Cabral, et le psychanalyste Winnicott. La conclusion était que la possibilité de plonger dans le ludique, l’imaginaire, «faire semblant», permet de vérifier la puissance des jeux dans la vie proffessionelle de l’enseignante et puis, défendre et planifier les jeux sur leurs pratiques pédagogiques. Le jeu libre a fait les professionnels de l’Enseignement primaire se rendent compte que le jeu est nécessaire pour les enfants, et non une activité comme une classe planifié précédemment.