HISTÓRIA E TEORIA NA ERA DOS EXTREMOS

Fênix

Endereço:
Avenida João Naves de Ávila 2121 - Bloco H - Santa Mônica
Uberlândia / MG
38400-902
Site: http://revistafenix.pro.br
Telefone: (34) 3239-4130
ISSN: 1807-6971
Editor Chefe: Rosangela Patriota Ramos
Início Publicação: 10/10/2004
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

HISTÓRIA E TEORIA NA ERA DOS EXTREMOS

Ano: 2006 | Volume: 3 | Número: 2
Autores: Estevão de Rezende Martins
Autor Correspondente: Estevão de Rezende Martins | ecrm@terra.com.br

Palavras-chave: Teoria da História – Historiografia contemporânea – História no século 20 – História nacional – Método comparativo – Conhecimento histórico

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

São apresentados os extremos a que a teoria da História se viu exposta ao longo do século 20: os extremos excludentes de uma confiança irrestrita, quando não ingênua, nas fontes e do relativismo cético, os extremos da necessidade de modelização e da tentação totalitária da dogmatização, e o extremo do risco de inespecificidade do conhecimento histórico combinado com a ameaça de sua dissolução em outras especialidades. Analisa-se a politização do conhecimento e sua redução funcional aos engajamentos militantes, que constituem um extremo comum no século 20. Propõe-se o denominador comum da metodização como forma de interação das opções teóricas para a produção do conhecimento historiográfico e a abertura comparativa, que vença o extremo da dependência nacional, para a internacionalização do debate historiográfico no século 21.
 



Resumo Inglês:

The theory of History was exposed during the 20th century to many extremes. This paper analyzes those excluding extremes: the unbound (if not naïve) confidence in the sources, the skeptical relativism, the requirement of modeling the procedures of research, the totalitarian temptation of dogmatization, the lost of specificity of the historical knowledge, the threat of its dissolution into other social sciences. It discusses also the role of politics and militant engagement as a typical extreme of the century. It argues that the establishment of a minimal pattern of methodization as a form of interaction of the many theoretical options for the historiography and the comparative perspective, beyond the national allegiances, are decisive for the historiographical debate in the 21st century.