Com a convicção de que a leitura de divulgação científica abre caminhos para a formação do senso crítico e, consequentemente, para a cidadania cultural, este artigo discute princípios teórico-metodológicos que sustentam e facilitam abordagens da leitura de divulgação científica, doravante DC, em sala de aula. A partir da materialidade discursiva do texto, e de modo a contribuir tanto para a formação leitora, quanto para a competência em produzir textos mais coerentes, esses gêneros de DC, a exemplo de notícias, reportagens, textos didáticos, panfletos, devem ser manipulados pelos alunos, em situações que favoreçam a recuperação de pistas textuais que encaminhem à construção de um percurso interpretativo, evitando a leitura superficial e a imposição de apenas uma possibilidade de leitura ao texto. Os estudos de Travaglia (2016), Koch (2009), Marcuschi (2008), entre outros, no âmbito da linguística textual (LT), e os de Adam ([1992] 2019) e Ciapuscio (1997), sobre gêneros textuais, incluindo o discurso de DC, darão respaldo à argumentação que se pretende levantar. Assim, entende-se que ao tomar a leitura de divulgação da ciência e suas especificidades como objeto de ensino em sala de aula, o professor estará contribuindo para a formação da competência linguístico-discursiva.
Con el convencimiento de que la lectura de divulgación científica, abre caminos para la formación de un sentido crítico y, en consecuencia, para la ciudadanía cultural, este artículo discute principios teórico-metodológicos que apoyan y facilitan los enfoques de la lectura de DC, ahora en delante DC, en el aula. A partir de la materialidad discursiva del texto, y con el fin de contribuir tanto a la formación del lector como a la competencia para producir textos más coherentes, estos géneros de DC, como noticias, reportajes, libros de texto, folletos, deben ser manejados por los estudiantes, en situaciones que favorecen la recuperación de pistas textuales que conducen a la construcción de un camino interpretativo, evitando la lectura superficial y la imposición de una sola posibilidad de lectura del texto. Los estudios de Travaglia (2016), Koch (2009), Marcuschi (2008), entre otros, en el contexto de la lingüística textual (LT), y los de Adam ([1992] 2019) y Ciapuscio (1997), sobre géneros textuales, incluido el discurso de DC, apoyará el argumento que se pretende plantear. Así, se comprende que al tomar la lectura de la divulgación científica y sus especificidades como objeto de enseñanza en el aula, el docente estará contribuyendo a la competencia lingüístico-discursiva.
