Através do diálogo com eles, relataram sentir alguns desconfortos durante o período de aula, os quais eram gerados pela ansiedade, como forma de fuga recorriam ao uso do celular, acessando as redes sociais em busca de interação e apoio entre os amigos virtuais, os quais nem sempre eram pessoas do convívio diário. Uma justificativa para a resistência às aulas de leitura era a sonolência causada quando começavam a ler, partindo deste ponto trouxemos algumas indagações aos estudantes para entender os motivos apresentados. Percebemos então que grande parte dos discentes que apresentavam cansaço, dores de cabeça, faziam uso do smartphone no período noturno e ou jogavam videogame e outros jogos durante a madrugada, dessa forma deixando-os com essa dificuldade de concentração na leitura e nas demais aulas. Em busca de auxiliar os estudantes a compreenderem a necessidade de se conter no uso dos equipamentos tecnológicos e desenvolver aulas prazerosas que de alguma forma, pudesse colaborar para superação da ansiedade e em busca de alternativas, iniciamos um trabalho através da arte, a qual nos proporciona caminhos como um meio de expressão e um certo alívio às tensões do dia a dia, bem como desenvolver habilidades emocionais.