Este artigo integra e articula conceitos, como também questiona e discute a importância do fazer artÃstico e teatral como conhecimento na educação contemporânea. Em nossa atualidade, é comum encontrarmos no cotidiano escolar crianças e jovens que apresentam dificuldades para aprender conteúdos básicos curriculares. São tantas informações que o corpo e a mente se abstêm de absorver. O que fazer? Os alunos até ensaiam perguntas, mas obtêm as mesmas respostas prontas, curtas e reproduzidas didaticamente. E, em que lugar está aquele fazer criativo, poético da arte, da vida, do pensamento que reinventa outras tantas saÃdas e caminhos para se buscar o saber? O que se vê é uma escola, uma instituição que não sabe ousar em seus saberes, sua polÃtica artÃstica. Por que, em vez de ensinar a reproduzir imagens, não se permite ao aluno criar a sua própria crÃtica, figura, fala, narrativa através de um fazer artÃstico que se desenvolva interdisciplinarmente? Em quais corredores, salas, mentes essa arte circula? É a partir dessas inquietações que eu destaco as linguagens artÃsticas para provocar e fazer pensar os sujeitos que se constituem na prática escolar do mundo contemporâneo.