Medicalização e patologização da aprendizagem e a condução dos processos de ensino e de aprendizagem no campus Itaperuna do Iffluminense

Ensino em Re-Vista

Endereço:
Avenida João Naves de Ávila 2121 - Bloco G - Santa Mônica
Uberlândia / MG
38400-902
Site: http://www.seer.ufu.br/index.php/emrevista/index
Telefone: (34) 3239-4212
ISSN: 1983-1730
Editor Chefe: Fabiana Fiorezi de Marco
Início Publicação: 04/09/2017
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Multidisciplinar

Medicalização e patologização da aprendizagem e a condução dos processos de ensino e de aprendizagem no campus Itaperuna do Iffluminense

Ano: 2025 | Volume: 32 | Número: Não se aplica
Autores: R. C. de O. L. Potente, J. M. S. Felippe
Autor Correspondente: R. C. de O. L. Potente | roniacarlapotente@gmail.com

Palavras-chave: medicalização da aprendizagem, patologização da aprendizagem, processos de ensino e de aprendizagem, educação profissional e tecnológica

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Os fenômenos da medicalização e da patologização da aprendizagem têm marcado presença constante nos discursos sobre o fracasso escolar na contemporaneidade, o que demanda um olhar crítico dos profissionais de educação. Neste intuito, este trabalho busca compreender como tais fenômenos influenciam na condução dos processos de ensino em uma instituição de Educação Profissional e Tecnológica -o campusItaperuna do Instituto Federal Fluminense. Para alcançar tal propósito, após a realização de uma pesquisa bibliográfica, foi realizada uma pesquisa de campo, de caráter exploratório e qualitativo, por meio da realização deuma entrevista e aplicação de questionários visando entender a percepção dos profissionais acerca da temática supracitada. A interpretação dos dados foi realizada por meio dos pressupostos da análise de conteúdo e seus resultados indicaram uma presença marcante dos discursos medicalizante e patologizante no campuse a necessidade de uma trabalho de formação continuada que descontrua tal visão entre os profissionais.



Resumo Inglês:

The medicalization and pathologization phenomenon has been constantly present in debates about school failure, a fact that demands a critical look from the education professionals. In this regard, this study seeks to understand how such phenomenon influences the conduct of teaching and learning processes in the Brazilian educational context, especially in Professional and Technological Education-the Itaperuna campus of the Federal Fluminense Institute . To achieve this purpose, after conducting a bibliographic research, a field study of an exploratory and qualitative nature was carried out through a interview and the administration of questionnaires aimed at understanding professionals' perceptions regarding the aforementioned topic. The data interpretation was carried out using the assumptions of content analysis and its results indicated a marked presence of medicalizing and pathologizing discourses on campus and the need for continued training work that deconstructs such a view among professionals.



Resumo Espanhol:

Los fenómenos de medicalización y patologización del aprendizaje han marcado presencia constante en los discursos sobre el fracaso escolar en la contemporaneidad, lo que demanda una mirada crítica por parte de los profesionales de la educación. Con este propósito, este trabajo busca comprender cómo tales fenómenos influyen en la conducción de los procesos de enseñanza en una institución de Educación Profesional y Tecnológica -el campus Itaperuna del Instituto Federal Fluminense. Para alcanzar tal propósito, después de realizar una investigación bibliográfica, se llevó a cabo una investigación de campo, de carácter exploratorio y cualitativo, mediante la realización de una entrevista y la aplicación de cuestionarios con el objetivo de entender la percepción de los profesionales sobre la temática mencionada. La interpretación de los datos se realizó utilizando los presupuestos del análisis de contenido, y sus resultados indicaron una marcada presencia de discursos medicalizantes y patologizantes en el campus y la necesidad de un trabajo de formación continua que deconstruya esa mirada entre los profesionales.