Introdução: sabe-se da importância da relação pais-bebês para o desenvolvimento do bebê e para o exercício da parentalidade, sendo fundamental considerar a família no processo de cuidado. Nesse sentido, o presente estudo objetivou compreender as necessidades parentais no contexto da internação neonatal. Método: trata-se de uma pesquisa qualitativa, de caráter descritivo e exploratório, em que participaram três pais e sete mães de bebês que foram internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) logo após seu nascimento prematuro. A coleta de dados ocorreu por meio de questionário sociodemográfico, entrevista semiestruturada e questionário de necessidades parentais no contexto da internação neonatal. Os resultados dos questionários, analisados de forma descritiva, foram integrados à análise de conteúdo das entrevistas. Resultados: os pais destacaram necessidades físicas e estruturais; emocionais e de suporte; de orientação e informação; e necessidades relacionadas à participação no dia a dia na UTIN. Identificou-se certa discrepância entre as necessidades apresentadas pelos pais e o apoio oferecido pelos hospitais e por sua rede pessoal. Discussões e conclusões: é preciso difundir as práticas de humanização no ambiente hospitalar, de modo a contribuírem para a integração da família no processo de cuidado, favorecendo a relação pais-bebês.
Introduction: the importance of the parent-baby relationship for the baby’s development and for the exercise of parenting is well known, and it is essential to consider the family in the care process. In this sense, this study aimed to understand parental needs in the context of neonatal hospitalization. Method: this is a qualitative, descriptive and exploratory study in which three fathers and seven mothers of babies who were admitted to the Neonatal Intensive Care Unit (NICU) shortly after their premature birth took part. Data was collected using a sociodemographic questionnaire, a semi-structured interview and a questionnaire on parental needs in the context of neonatal hospitalization. The results of the questionnaires, analyzed descriptively, were integrated with the content analysis of the interviews. Results: parents highlighted physical and structural needs; emotional and support needs; guidance and information needs; and needs related to day-to-day participation in the NICU. A certain discrepancy was identified between the needs presented by the parents and the support offered by the hospitals and their personal network. Discussions and conclusions: humanization practices need to be disseminated in the hospital environment in order to contribute to the integration of the family in the care process, favouring the parent-baby relationship.
Introducción: es conocida la importancia de la relación padres-bebé para el desarrollo del bebé y para el ejercicio de la paternidad, siendo fundamental considerar a la familia en el proceso de atención. En este sentido, este estudio tuvo como objetivo comprender las necesidades parentales en el contexto de la hospitalización neonatal. Método: se trata de un estudio cualitativo, descriptivo y exploratorio en el que participaron tres padres y siete madres de bebés ingresados en la UCIN poco después de su nacimiento prematuro. Los datos se recogieron mediante un cuestionario sociodemográfico, una entrevista semiestructurada y un cuestionario sobre las necesidades de los padres en el contexto de la hospitalización neonatal. Los resultados de los cuestionarios, analizados descriptivamente, se integraron con el análisis de contenido de las entrevistas. Resultados: los padres destacaron necesidades físicas y estructurales; necesidades emocionales y de apoyo; necesidades de orientación e información; y necesidades relacionadas con la participación en la vida cotidiana en la UCIN. Se identificó cierta discrepancia entre as necesidades presentadas por los padres y el apoyo ofrecido por los hospitales y su red personal. Discusiones y conclusiones: es necesario difundir prácticas de humanización en el medio hospitalario para ayudar a integrar a la familia en el proceso asistencial, favoreciendo la relación padres-bebé.