A relação entre o fenômeno grupal e política é bastante antiga, remontando aos primórdios do pensamento ocidental. Já em Aristóteles (1998) podemos ver esta relação quando o clássico pensador grego procura estabelecer os fundamentos da vida política na incompletude natural dos seres que os levaria a associação, ou, ainda, nas reflexões de Le Bon (1855), fundadas nos acontecimentos da Revolução Francesa, que serviram de base para o estudo de Freud (1976[1921]) sobre os grupos.