A colaboração entre família e escola no desenvolvimento e inclusão de crianças neurodivergentes na educação infantil é de extrema importância, considerando o crescente número de diagnósticos de autismo e outras neurodivergências na primeira infância. Diante das limitações dos serviços públicos de saúde e educação no Brasil, a pesquisa investiga como essa parceria pode otimizar o desenvolvimento e minimizar os impactos das lacunas no suporte oferecido. A metodologia da pesquisa explora a literatura existente sobre o impacto do diagnóstico precoce e os desafios enfrentados por famílias e escolas, enfatizando a importância da comunicação aberta e do alinhamento de objetivos entre pais e educadores, além de destacar o papel ativo dos pais como promotores do desenvolvimento de seus filhos. Apesar de um robusto arcabouço legal para a educação inclusiva, a efetivação dessa inclusão depende da superação de desafios estruturais como a falta de formação de educadores, a escassez de recursos e a necessidade de combater o preconceito. A colaboração família-escola emerge como um pilar indispensável, complementando o trabalho escolar e terapêutico. A construção de um futuro genuinamente inclusivo requer políticas públicas mais robustas, maior investimento em recursos e uma transformação cultural que celebre a neurodiversidade.