O serviço social no programa da fibrose cística pediátrico

Revista Brasília Médica

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ISSN: 2236-5117
Editor Chefe: Eduardo Freire Vasconcellos
Início Publicação: 01/09/1967
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Enfermagem, Área de Estudo: Medicina, Área de Estudo: Saúde coletiva

O serviço social no programa da fibrose cística pediátrico

Ano: 2023 | Volume: 60 | Número: Especial
Autores: Priscila Mendonça Ferreira
Autor Correspondente: Priscila Mendonça Ferreira | rbm@ambr.org.br

Palavras-chave: serviço social, interdisciplinar, intersetorial, tratamento

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

INTRODUÇÃO: A rotina do tratamento do paciente pediátrico com fibrose cística exige uma reorganização no grupo familiar. O familiar/responsavél passa a assumir o papel de cuidador, realizando fisioterapia respiratória, preparação de inalações e administração de medicamentos. Para isso, é imprescindível conhecer a história de vida da família e o contexto socioeconomico no qual se insere. O assistente social através de instrumentos e técnicas, tem a oportunidade de conhecer a realidade do paciente e sua família; busca viabilizar os direitos sociais através do acesso à informação e articulação interdisciplinar e intersetorial, mediante discussão do caso com a equipe e identificação da rede de serviços do território de origem da família.

OBJETIVO: Apresentar o trabalho realizado pelo serviço social no Programa de Fibrose Cística Pediátrico através do relato de experiência.

METODOLOGIA: Revisão de prontuário; acolhimento, entrevista e acompanhamento das famílias de pacientes na internação e no ambulatório; orientação e encaminhamentos aos direitos sociais; articulação com a equipe interdisciplinar e a rede intersetorial para a continuidade do cuidado.

RESULTADOS: Dentro de suas atribuições e competências, o assistente social desenvolve ações para o acesso e a continuidade do cuidado em saúde dos pacientes com fibrose cística. Para isto, a avaliação do contexto sociofamiliar favorece a identificação de demandas, sendo tais elementos a base de intervenção profissional; busca promover o protagonismo do paciente e sua família no processo de desenvolvimento e cuidado; orienta e articula ações interdisciplinares entre a equipe assistente e demais serviços das políticas intersetoriais, visando a garantia do acesso aos direitos sociais e continuidade do tratamento.

CONCLUSÃO: A avaliação e acompanhamento social é fundamental para o processo de adesão ao tratamento. Construir mecanismos de introdução desta rotina em conjunto com o paciente, sua família, equipe e demais atores da rede, tende a favorecer uma melhor adesão, provendo qualidade de vida.