O presente artigo tem como finalidade apresentar alguns pressupostos teóricos e o lugar do processo de formação polÃtica do sujeito no contexto de duas experiências significativas durante as duas primeiras décadas do século XX: a Revolução Russa e a constituição do Regime Fascista na Itália. Compreende-se a necessidade de problematizar o mediador entre o sujeito e a sua formação. Assim, em Lênin, temos o lugar do partido; já em Gramsci, o espaço da Hegemonia. Ao primeiro autor, busca-se a implicação e o lugar da ‘força externa’ que determina a consciência do amanhã do sujeito. Já, para o segundo autor, vislumbramos a possibilidade da formação polÃtico-pedagógica do sujeito por meio da arte da previsão.