PONTEIROS PARADOS: O PASSADO-PRESENTE D’A MORATÓRIA (1955-2005)

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ISSN: 1807-6971
Editor Chefe: Rosangela Patriota Ramos
Início Publicação: 10/10/2004
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

PONTEIROS PARADOS: O PASSADO-PRESENTE D’A MORATÓRIA (1955-2005)

Ano: 2005 | Volume: 2 | Número: 4
Autores: Diógenes André Vieira Maciel, Marcel Vieira Barreto Silva
Autor Correspondente: Diógenes André Vieira Maciel | dmaciel@openline.com.br

Palavras-chave: A moratória – Jorge Andrade – teatro brasileiro moderno – análise dialética

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo tem por objetivo reavaliar criticamente, passados cinqüenta anos de sua estréia, a peça A moratória, do dramaturgo paulista Jorge Andrade. Primeiramente, tentaremos recuperar as impressões dos críticos Décio de Almeida Prado e Sábato Magaldi, à época da primeira encenação da peça, no Teatro Maria Della Costa, em São Paulo. A essas impressões, articularemos uma reflexão sobre o drama moderno e seu desenvolvimento no Brasil. Em seguida, discutiremos a noção de ciclo, que perpassa toda a obra de Jorge Andrade, a partir da perspectiva de Anatol Rosenfeld e, principalmente, dos critérios desenvolvidos por Catarina Sant’Anna. Por fim, procuraremos analisar o texto dramático a partir de uma tentativa de análise dialética, como desenvolve Antonio Candido, buscando compreender como a dialética entre passado e presente funciona como princípio de generalização que formaliza a realidade historicamente datada dentro da estrutura do texto.



Resumo Inglês:

This article intends to critically revalue, after fifty years of his opening, the play A moratória, by Jorge Andrade. Firstly, we will try to recover the criticisms of Décio de Almeida Prado and Sábato Magaldi, by the time of the first staging of A moratória, on the Theatre Maria Della Costa, in São Paulo. With these criticisms we will articulate a reflection about the modern drama and its development in Brazil. After that, we will discuss the concept of cycle, which permeate all the work of Jorge Andrade, starting from the perspective of Anatol Rosenfeld and, principally, from the criterions developed by Catarina Sant’Anna. Finally, we will seek to analyze the dramatic text by a dialectical analysis attempt, as developed by Antonio Candido, trying to understand how the dialectic between past and present operates as a generalization principle, which formalizes the historical reality in the structure of the text.