A Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) e as Secretarias Municipais de Educação (SMEs) estabelecem relações público-privadas através do Programa “Agronegócio na Escola” na região de Ribeirão Preto-SP, resultando na disseminação apenas da imagem favorável do setor do agronegócio e preconizando-se a proletarização do trabalho docente, por destituir a competência intelectual e técnica dos professores ao permitir a entrada de atividades prontas de caráter privado no ambiente escolar público que, sobretudo, perpetuam a lógica social vigente, mostrando-se como um caminho para a privatização do ensino, no âmbito ideológico, a partir da Educação Ambiental. Utiliza-se o Materialismo Histórico Dialético como fundamento teórico e metodológico deste estudo, em defesa da apropriação da EA crítica pelos representantes das SMEs e professores para a transformação deste cenário.
The Brazilian Agribusiness Association (ABAG) and the Municipal Education Departments (SMEs) implemented public-private relations through insertion of the Program "Agribusiness in School" in the region Ribeirão Preto-SP, resulting in the dissemination only of the favorable image of the agribusiness sector and advocating the proletarianization of teaching, by dismissing the intellectual and technical competence of the teachers by allowing the entry of private activities in the public school that, above all, perpetuate the current social logic, showing itself as a way for the privatization of the education, ideologically, from EA. Dialectical Historical Materialism is used as a theoretical and methodological foundation in this study, in defense of the appropriation of environmental education critical by representatives of SMEs and teachers to change of this scenario.