Raça, classe e revolução no Partido Comunista Brasileiro (1922-1964)


Raça, classe e revolução no Partido Comunista Brasileiro (1922-1964)

Ano: 2012 | Volume: 11 | Número: 20
Autores: Pedro C. Chadarevian
Autor Correspondente: Pedro C. Chadarevian | pedro-chadarevian@ufscar.br

Palavras-chave: comunismo, questão racial, pensamento econômico e social brasileiro.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O PCB, ativo participante no debate econômico brasileiro entre sua
fundação em 1922 e 1964, tem uma contribuição pouco conhecida
para a análise do problema racial. A partir de um levantamento junto
a documentos, revistas e manifestações de economistas e intelectuais
do partido, foi possível distinguir duas fases radicalmente opostas
na abordagem comunista da questão. Em um primeiro momento, até
meados dos anos 1930, o PCB nega a existência de um problema de
desigualdade racial no país, posição que lhe custaria duras críticas por
parte de Moscou. Em seguida, o partido esteve por vezes na vanguarda
da crítica do racismo, apesar dos limites de seu quadro analítico para a
leitura dos problemas econômicos do país de uma maneira geral.