O artigo analisa a questão da violência masculina a partir da perspectiva da psicologia Junguiana, abordando a dualidade entre Animus e Anima e como essas forças psíquicas arquetípicas se manifestam na cultura e na psique individual. Explora a brutalidade masculina associada ao Homem Selvagem e o reacionarismo contemporâneo, fazendo uma ponte com figuras mitológicas, como Wotan, e conceitos psicológicos que explicam a violência. Propõe como alternativa a figura do Homem Natural, um masculino equilibrado que integra força, empatia e justiça, superando tanto a violência quanto a negação do masculino.