O presente artigo visa analisar as estratégias dos trabalhadores rurais no espaço do
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra. Traduzindo na relevância dos seus
sÃmbolos e na mÃstica que permeia a militância e influência na luta. É preciso observar que a
mÃstica é compreendida como o ponto de partida da análise sob fundamentação de Henri
Lefebvre. A mÃstica do Movimento é a capacidade, segundo Bogo, de construir
imaginariamente o momento seguinte e fazer parte dele. A mÃstica no Movimento dá
sustentação ao projeto polÃtico e alimenta a prática no espaço vivido. O espaço é resultado
da ação do homem no espaço vivido. Neste movimento de transformação do espaço ele vai
construindo apropriações e dando sentido ao lugar. A mÃstica é a essência do Movimento,
sem ela não existe a luta. Ela cria mecanismos que reafirmam no cotidiano a necessidade
da implantação de um projeto social que possibilite a libertação do homem.